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Pr.Vagner Moraes

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quarta-feira, 30 de junho de 2010

DEM aprova coligação com PSDB e nome de Indio da Costa para vice


'Foi surpresa para mim também', diz Indio da Costa após indicação
Deputado do Rio de Janeiro foi oficializado como vice de José Serra (PSDB).
Indicação aconteceu após série de conversas e até anúncio de outro nome.

Eduardo Bresciani
Do G1, em Brasília


DEM indica Indio da Costa (com o braço erguido)
para a vaga de vice ao lado de José Serra.
(Foto: Ed Ferreira/Agência Estado)
O deputado Indio da Costa (DEM-RJ) disse nesta quarta-feira (30) ter sido surpreendido com sua indicação para o posto de candidato a vice-presidente na chapa de José Serra (PSDB).
A oficialização da aliança aconteceu nesta quarta, cerca de uma hora após o anúncio do nome do deputado do Rio de Janeiro.
O parlamentar discursou na convenção do DEM logo após ter seu nome aprovado por aclamação. “É com muito orgulho que aceito essa tarefa em nome do Democratas. Foi surpresa pra vocês, mas foi surpresa para mim também.”
É com muito orgulho que aceito essa tarefa em nome do Democratas. Foi surpresa pra vocês, mas foi surpresa para mim também"
O deputado Índio da Costa (DEM-RJ)
Indio da Costa disse que “não tinha como recusar” o convite. Ele classificou Serra como “ o mais preparado para governar o país” e criticou o “loteamento da máquina pública” no governo federal.
O candidato a vice agradeceu ao ex-prefeito do Rio de Janeiro, César Maia (DEM), que o lançou na política, e outras lideranças do partido. O discurso de Indio foi rápido –durou cerca de cinco minutos.
Vice tem 39 anos e está no 1º mandato na Câmara; veja perfil
Desfecho da crise

A indicação de Indio da Costa é o desfecho de uma crise iniciada na semana passada, quando o presidente do PTB, Roberto Jefferson, anunciou, pelo Twitter, que o escolhido para compor a chapa de Serra era o senador Alvaro Dias (PSDB-PR).
O anúncio desagradou o Democratas, e líderes do partido chegaram a cogitar romper a aliança com o PSDB. O partido entendia que, como o ex-governador mineiro Aécio Neves não havia aceitado compor a chapa, a vaga seria destinada a eles, aliados históricos dos tucanos.
Com a crise instalada, Serra evitou eventos públicos no final de semana. Ele não compareceu à convenção nacional do PPS, que apoia sua candidatura, no Rio de Janeiro.
Na segunda (28), durante o jogo do Brasil contra o Chile, o presidenciável declarou apenas que a questão do vice seria resolvida. O tucano se recusou a responder outras perguntas feitas pelos jornalistas. Durante a noite, democratas e tucanos se reuniram no apartamento do prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (DEM), mas não houve acordo.
Na terça, uma nova reunião foi realizada em São Paulo, desta vez com a presença do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, um dos principais nomes do PSDB. Ao deixar a reunião, o presidente do DEM, Rodrigo Maia, voltou a cobrar publicamente o direito de o partido indicar o nome do vice e disse que o "casamento" com os tucanos estava em crise.
Enquanto isso, a escolha de Alvaro Dias se tornava mais difícil depois que o irmão dele, senador Osmar Dias (PDT) decidiu concorrer ao governo do Paraná, em uma aliança com o PT e dando apoio à candidatura presidencial de Dilma Rousseff (PT).
Na noite de terça, outra reunião do Democratas seria realizada, desta vez, em Brasília. Também não houve consenso. Na manhã desta quarta, a convenção nacional do partido, na capital federal, foi suspensa por algumas horas para que Serra e Maia, reunidos em São Paulo, chegassem a um acordo.

Um comentário:

  1. O Dia, 01/07/10

    Na ‘contramão’ da Ficha Limpa

    Vice na chapa de Serra se envolveu em acidente e responde na Justiça a processo indenizatório de três pessoas, que o acusam de dirigir em sentido contrário da pista. Também foi indiciado em CPI que investigava irregularidades na merenda

    Rio - Antes do primeiro mandato como deputado federal, Índio da Costa foi por três vezes (1996, 2000 e 2004) vereador pelo Rio, sempre alinhado ao ex-prefeito Cesar Maia. Nesse período, o parlamentar se projetou na política e também teve suas duas maiores dores de cabeça ao se tornar réu em processo judicial e alvo de CPI na na Câmara Municipal, que o apontava como principal responsável por favorecer uma empresa em licitações para compra e entrega de merenda nas escolas municipais. Índio é réu em processo que tramita na 6ª Vara Cível do Rio.

    Trata-se de ação indenizatória movida pelo taxista Márcio Lopes de Carvalho, por sua mulher, Rosemar de Jesus, e pelo filho do casal, Hugo que querem ser indenizados pelo acidente de carro de 29 de junho de 2003, na Estrada do Itanhangá, Zona Oeste do Rio. Eles dizem que Índio dirigia na contramão e pedem indenização por danos materiais, lucros cessantes e pensão vitalícia por redução da capacidade de trabalho de Márcio, que foi operado e teve que colocar pinos na perna, além de indenização por danos morais e estéticos. O processo está parado, aguardando perícias.

    Segundo o advogado de Márcio, Antonio Fernandes Júnior, existem testemunhas que podem comprovar que o deputado causou o acidente. Nelly Potter Welton, advogada de Índio, rebate Antonio e diz que o taxista foi imprudente. “Márcio estava em alta velocidade, com o carro cheio”, diz ela, acrescentando que a colisão deixou como sequela para Índio um aneurisma cerebral, já operado no mesmo ano.

    Entre 2001 e 2006, nomeado pelo ex-prefeito para dirigir a Secretaria de Administração, Índio foi acusado de direcionar licitações de compra de merenda. O relatório final da CPI da Merenda — instalada após reportagens de O DIA, que denunciaram o direcionamento da licitação para uma das concorrentes, a Comercial Milano — pedia o indiciamento de Índio e da então secretária de Educação, Sônia Mograbi, pelas irregularidades, que teriam provocado prejuízo de R$ 11 milhões aos cofres públicos.

    MP arquivou investigação de CPI da Merenda

    O indiciamento foi pedido pela vereadora tucana Andrea Gouvêa Vieira, relatora da CPI. “Ficou evidenciado no relatório que ele (o então secretário Índio da Costa) direcionou o processo licitatório para favorecer a Milano, que venceu 99% das concorrências. Nem acertar a Mega-Sena seria tão difícil. Ele deveria ter cancelado a licitação”, disse ontem Andrea.

    O relatório da CPI da Merenda foi encaminhado ao Ministério Público e à Polícia Federal. “O secretário que substituiu Índio economizou R$ 10 milhões na compra de merenda apenas com a mudança na forma de compra: em lugar de envelopes lacrados, fez pregões abertos”, afirmou Andrea, ontem. O Ministério Público arquivou o relatório na íntegra.

    Prefeitinho, administrador e vereador

    Nascido em família rica e integrante da juventude dourada da Zona Sul carioca, Índio é filho de Luiz Eduardo Índio da Costa, um dos arquitetos mais reconhecidos do Brasil, criador do projeto Rio Cidade Leblon. Sua vida pública começou em 1993, no Conselho de Desenvolvimento da Cidade do Rio. No ano seguinte, foi nomeado prefeitinho do Parque do Flamengo, depois administrador regional de Copacabana e Leme, até sua primeira eleição para a Câmara Municipal, em 1996. Em 2008, sua relação com o ex-prefeito Cesar Maia, seu padrinho político, ficou estremecida após Cesar o preterir em favor de Solange Amaral como candidata à Prefeitura.

    Além da projeção política, o deputado ficou conhecido por ter namorado a cantora Rafaella Cacciola — filha do ex-banqueiro Salvatore Cacciola, preso em Bangu 8 desde julho de 2008, por crime contra o sistema financeiro.

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